Mudar é o novo normal

Confira, neste blog: Mudar é o novo normal: ao invés do “SE”, foque em estruturar o “COMO”

Partindo do princípio que o conhecimento gerado sobre um dado assunto serve, muitas vezes, de mola propulsora para que os próximos conhecimentos sejam produzidos, podemos compreender que as curvas de aprendizado, nos mais variados campos da ciência, tendem sempre a ser exponenciais.

É natural, portanto, que a evolução ganhe um ritmo cada vez mais acelerado, sendo a mudança algo que precisa ser considerado como uma constante em nosso dia a dia. No ambiente organizacional, essa aceleração pode ser percebida, por exemplo, no ciclo de vida dos produtos. Antes, o que poderia sobreviver no mercado por anos ou décadas com as mesmas características, hoje fica obsoleto com poucos meses.

Se então a mudança é um fator constante, precisamos moldar a cultura das empresas para que seus integrantes consigam amenizar ou eliminar as forças restritivas – como por exemplo: resistências, inseguranças, conflitos, medos, falta de recursos; etc, e estejam abertos e respondam rapidamente às forças impulsionadoras da mudança, advindas de novas tecnologias, novos mercados, ações da concorrência, ou mesmo de forças globais, sociais e éticas.

Vamos relatar um caso de uma das empresas para a qual prestamos consultoria, que atua no segmento de provedores de internet. A seguir, apresentaremos um possível cenário que está se configurando e uma proposta de processo de mudança, a ser adotado como resposta.

Atualmente, a empresa atua em 5 cidades e vem investindo constantemente em expansão de áreas. O modelo de negócios existente hoje, apesar de já possuir vendas online, ainda conta com lojas físicas, além de vendedores PAP (porta-a-porta) para comercialização de seus planos. Contudo, observando o comportamento do consumidor e também as inúmeras ferramentas tecnológicas existentes (cada vez mais acessíveis), há uma tendência de que todos os canais se tornem virtuais. Dado o impacto dessa decisão, podemos considerá-la mais próxima a um tipo de mudança revolucionária (ousada e ampla) para essa empresa do que apenas evolucionária (gradual e focada).

Para nortear as ações necessárias no sentido de amenizar impactos, reduzir resistências e tirar o máximo proveito do novo formato, podemos considerar o seguinte modelo de processo de mudança:

• Análise das forças externas e internas, e identificação de aspectos que possam estimular/justificar uma mudança;
• Avaliação das oportunidades e ameaças existentes, e definição da mudança necessária.
• Iniciar a mudança (gerar ideias, definir líderes, e equipes empreendedoras).
• Implementar a mudança (analisar os focos de resistência e implantar ações necessárias).

Por fim, acreditamos que sempre haverá maiores chances de sucesso da mudança se esta estiver apoiada nos seguintes pilares: informação/conhecimento, comunicação, planejamento e gestão.

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